terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um Amor "Post Morten"?


Sinceramente, não sei como explicar o que de fato aconteceu. Mas vou contar do jeito que sei contar. 
Ocorreu há poucos meses. Era a noite de uma quinta-feira, por volta das 22 horas. Eu estava sentado diante do computador, redigindo um texto cujo tema nada tinha a ver com qualquer coisa que pudesse sugerir uma relação com o que ocorreu. O fato é que, sem que eu esperasse - mesmo porque nunca me passou pela mente algo semelhante, ou pelo menos acho que não - senti o que me parecia ser alguém se aproximando por trás de mim, em seguida abraçando carinhosamente o meu pescoço, depois acariciando minha cabeça e, depois, dando-me um carinhoso beijo no rosto, no lado direito. Finalmente, uma voz feminina cochichando bem perto do meu ouvido direito: "Eu te amoooo...".
Medo? Susto? Não tive sensações como estas. O que senti foi uma deliciosa sensação de tranquilidade e bem estar. Também uma certa sensação de surpresa, é claro, mas de forma confortável, tranquila, agradável. 
Vocês tem todo o direito de acreditar ou duvidar disto. Eu mesmo confesso que jamais passei por qualquer situação semelhante antes. Tenho ouvido e lido histórias vividas por outras pessoas. Não concordo com o ditado que diz que "o impossível acontece" - porque, se acontece, não é impossível. Nunca visualizei qualquer motivo que me levasse a concluir que coisas assim sejam impossíveis. Mas se de fato ocorreu, me pergunto: por que comigo? E quem poderia ser aquela pessoa? Se tudo não passou de imaginação, por que eu imaginaria tal coisa?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Pertinho do Coração


Malcolm Roberts canta "Love is a Many Splendored Thing"


Percebam como Roger Burmester posiciona seu alaúde.


Veja como Zé Henrique e Danial Viola posicionam suas violas.


O violão de Nonato Luis, sempre perto do peito. Observe também as expressões no rosto do músico enquanto executa "And I Love Her" ("E Eu a Amo"), comprovando que a música não precisa ter nacionalidade para que sua beleza seja percebida.

A canção interpretada no vídeo pelo cantor inglês Malcoln Roberts - "Love is a many splendored thing" ("O amor é uma coisa muito esplendorosa") - é uma das mais conhecidas da música romântica em todo o mundo, e é lindíssima. Mas tem o acompanhamento de uma orquestra - o que não invalida, de forma alguma, sua beleza. 
Entretanto, quando se fala em música romântica, logo nos vem à mente instrumentos como o violão, a viola sertaneja, o alaúde (este, muito antigo, mas sempre lembrado em poesias, poemas, filmes românticos, etc.). Digo "viola sertaneja" porque existe um outro tipo de instrumento também chamado "viola", que é uma variante do violino e está sempre presente em orquestras sinfônicas e filarmônicas. 
Mas por que o violão, a viola sertaneja e o alaúde estão sempre associados ao romantismo e a tudo que se refira ao amor. Creio que a resposta está evidente na forma como eles são posicionados pela pessoa que os toca: sempre perto do peito. Ou seja, perto do coração. Creio que, assim como os instrumentos de uma orquestra são orientados por um regente (ou "maestro"), os acordes de um violão, de uma viola sertaneja ou de um alaúde seguem a orientação de um outro "maestro": o coração. Vejam nos vídeos como eles são executados.